terça-feira, 30 de abril de 2019

Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância-Campanha Laço AZul




No âmbito da Comemoração Nacional do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, assinalado anualmente em abril e cujo tema é “Serei o que me deres…que seja Amor”.
A equipa da Biblioteca, também se une e explica o porquê.
O “Movimento Laço Azul” nasceu em 1989, na Virgínia, Estados Unidos. Este movimento conta a história de Bonnie W. Finney que tomou a iniciativa de colocar uma fita azul na antena do seu carro, de modo demonstrar a sua dor face aos acontecimentos trágicos de que tinham sido vítimas os seus netos.
As crianças tinham sido maltratadas pela mãe (filha de Bonnie) e pelo namorado e o azul representava as nódoas negras espalhadas pelos pequenos e delicados corpos. Uma das crianças terá morrido vítimas das agressões. Rapidamente, o movimento ganhou dimensão mundial.










A Organização Mundial de Saúde define abusos ou maus-tratos às crianças como todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder.
Os maus-tratos na infância são um problema social, universal, com um impacto negativo, muitas vezes trágico e devastador para as crianças, não apenas na infância, mas durante toda a
sua vida.
Acreditamos que a única forma de combater o problema da violência (por ação e omissão) contra as crianças está na prevenção.

 








Dia 1 de maio- Dia do Trabalhador

O 1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem na primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial.
Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.
No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1 de maio.
No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.
Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.
Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.
Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.
Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.
Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande impulso no 1.º de Maio de 62.
Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974.







segunda-feira, 29 de abril de 2019

Encerramento da Semana da leitura

Na passada sexta-feira,festejou-se o encerramento da semana da leitura.
Pela manhã, a professora Cidália com a turma do 7ºF realizou a leitura coletiva do poema"Fala" de Alexandre O,Neill para os  alunos da turma 6.
A seguir, foi a vez dos alunos do 8ºD com a Professora Cidália apresentarem "O nabo gigante" aos alunos do pré-escolar.
Dando seguimento à leitura, os alunos do 8ºD apresentaram poemas de "António Gedeão" aos alunos do 7ºF.
Para terminar ,duas alunas do Conservatório de Música vieram apresentar algumas músicas utilizando o saxofone e o violino para as turmas 4,5 e 6 e para os outros alunos que se encontravam no átrio do bloco A.
 





quarta-feira, 24 de abril de 2019

Comemorações do 25 de Abril

Está patente na Biblioteca Escolar da Escola Básica Margarida Fierro Caeiro da Matta, uma exposição sobre o 25 de Abril de 1974, dinamizada pela equipa da biblioteca, e por alguns alunos do 5º E e da turma 6 da professora Manuela para se comemorar os 45 anos de Liberdade e Democracia.
Também os alunos do 9ºE, com a docente de Português Florbela vieram até à biblioteca ler alguns poemas de autores portugueses, alusivos ao 25 de abril, aos alunos da turma 6 e aos alunos que se encontravam nesta.


Aqui vão algumas imagens…









terça-feira, 23 de abril de 2019

Incêndio da Catedral de Notre Dame, Paris, França

A equipa da Biblioteca, não quis deixar de fazer um pequeno artigo sobre este monumento, tão emblemático da História da França e da Europa.
No dia 15,do corrente mês, segunda-feira, Paris entrou em choque, tal como, toda a Europa e o Mundo as chamas lavravam na catedral de Notre-Dame. Um dos símbolos mais grandiosos da cultura europeia, a catedral de Notre-Dame ardeu durante quase 15 horas.
O incêndio, que prendeu as atenções de todos, começou cerca das 18h50 (17h50 em Lisboa) dia 15, segunda-feira, quando estava a ser celebrada uma missa. Foi dado como extinto às 8h00 (9h00 em Lisboa) de terça-feira. Durante a noite, ouviram-se cânticos de 'Ave Maria', entoado pelos presentes, alguns de joelhos, orando pelo fim das chamas.
Construída entre 1163 e 1245 na Île de la Cité, a Catedral de Notre Dame de Paris é uma das catedrais góticas mais antigas do mundo. O nome da catedral significa Nossa Senhora e é dedicada à Virgem Maria. 
Em seus oito séculos de história, a Catedral de Notre Dame foi reformada em várias ocasiões, sendo a mais importante em meados do século XIX, e neste momento, encontrava-se novamente em restauro. Ao longo desses anos foram substituídos os arcobotantes, foi incluída a rosácea sul, as capelas foram reformadas e foram incluídas estátuas.
Em Notre Dame foram realizados importantes acontecimentos, entre os quais vale destacar a coroação de Napoleão Bonaparte, a beatificação de Joana D’Arc e a coroação de Henrique VI da Inglaterra. 
Notre Dame tem duas torres de 69 metros na sua fachada. Acedendo à parte superior das torres, podiam, além de apreciar as fantásticas vistas, visitar o campanário onde viveu o conhecido Corcunda de Notre Dame e ver de perto as diversas gárgulas.
O acesso às torres era feito pela entrada da lateral esquerda da catedral e os 387 empinados degraus deviam ser subidos a pé, já que Notre Dame não dispunha de elevador.
Visitada por mais de 13 milhões de visitantes todos os anos, a catedral é um icónico símbolo parisiense e europeu, com 850 anos de história. A catedral, que foi “o cenário dos fantasmas de muitos grandes artistas”, conforme escreve o Liberátiontem um imaginário histórico que vai desde a literatura, à pintura e ao cinema.
                “O telhado inteiro está danificado, toda a estrutura ficou destruída, parte da abóboda caiu”, indicou Gabriel Plus, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Paris, ao início da manhã de 16, terça- feira .
Embora se tenha pensado o pior, nem tudo ficou perdido: os dois campanários resistiram, assim como o altar e a cruz de Cristo. Várias estátuas e obras de arte também se salvaram, sendo que algumas delas já tinham sido retiradas na última semana, no âmbito do processo de restauro de que a catedral era alvo. Entre as relíquias que ficaram a salvo, destaque-se, estão a coroa de espinhos, que se acredita ter restos daquela que foi usada por Jesus Cristo, e a túnica de São Luís, que fazem parte do espólio sagrado da catedral.

Aqui ficam algumas fotos de antes e depois.



A túnica de São Luís





 A coroa de Espinhos de Jesus Cristo






Morreu Maria Alberta Menéres.

Maria Alberta Menéres escreveu diversos livros do escalão infantojuvenil.

Morreu, aos 88 anos, a escritora e poetisa portuguesa Maria Alberta Menéres. A informação foi avançada pelo Diário de Notícias (DN) que cita a filha, a cantora Eugénia Mello e Castro, que viria, entretanto, a detalhar à Lusa que Maria Alberta Menéres, morreu ao final da tarde do dia 15 segunda-feira, do mês de abril de 2019, em Lisboa, na sua residência.

A autora de emblemáticas obras da literatura infantil, Maria Alberta Rovisco Garcia Menéres nasceu em Vila Nova de Gaia, em 25 de agosto de 1930, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História, de 1965 a 1973.
Em 2010, foi agraciada com a Ordem de Mérito Civil no grau de Comendador.
Escreveu 'Ulisses', “ À Beira do Lago Encantado”, “ Dez Dedos Dez Segredos”, “ O Livro de Natal”, “ Aventuras da Engrácia”, são apenas algumas da obras que eternizaram Maria Alberta Menéres.
Foi autora, com Natércia Rocha e Carlos Correia, da coleção '1001 Detetives', da qual se editaram 16 títulos, entre 1987 e 1993.
Criadora do conceito 'Pirilampo Mágico', a convite de José Manuel Nunes, da RDP/Antena 1, foi autora durante seis anos das letras das canções dessa campanha solidária, que dura até hoje.
Na área da comunicação social, de 1974 a 1986 foi diretora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Radiotelevisão Portuguesa, tendo sido autora e produtora de muitos programas televisivos para crianças e jovens, uma vez que, nessa época, como afirmou numa entrevista, "quem comandava também criava".
Colaborou com vários jornais e revistas, designadamente, Diário de Notícias, Távola Redonda, Cadernos do Meio-dia e o Diário Popular, no qual coordenou a secção de iniciação à literatura, e, de 1990 a 1993, foi diretora da revista Pais & Filhos.
Coordenou a coleção 'Cabra-Cega', das edições Fernando Ribeiro de Mello, onde se estrearam autores como António Torrado ('Pinguim em fundo branco') e António José Forte ('Uma rosa na tromba de um elefante'), e na qual foram publicados livros ilustrados por muito jovens artistas, então recém-formados, como Fernando Calhau, Eduardo Batarda ou Julião Sarmento.
Nesta coleção surgiu também o seu título 'Conversas com versos'.
Em 1975 adaptou para o português contemporâneo a obra 'Peregrinação' (1614), de Fernão Mendes Pinto, que foi editada no Brasil.
Em 1986 recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças, "pelo conjunto da sua obra literária e manutenção de um alto nível de qualidade".
A autora fez traduções e adaptações, escreveu dezenas de peças de teatro, e publicou 15 livros de poesia para público em geral, que será em breve "totalmente reeditada e organizada pela Porto Editora, com o título 'Poesia Completa'", disse fonte da família à agência Lusa.
Alberta Menéres organizou a 'Antologia da Poesia Moderna Portuguesa' (1940-1967), publicada em 1976 e, em 1978, com o poeta E.M. de Melo e Castro, a 'Novíssima Antologia da Moderna Poesia Portuguesa', em dois volumes.
A escritora exerceu as funções de assessora do provedor de Justiça, de 1993 a 1998, tendo sido a responsável pelas primeiras linhas de apoio a Crianças e Idosos em Portugal.



sexta-feira, 5 de abril de 2019

Feliz Páscoa




A Páscoa celebra-se a 21 de abril em 2019, sendo um feriado móvel, comemorado sempre ao domingo.
Esta é uma celebração religiosa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
Os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, sendo a data conhecida como Domingo de Páscoa. De acordo com a Bíblia, após a crucificação de Cristo, celebrada na Sexta-Feira Santa, Cristo ressuscitou no terceiro dia após a sua morte.
A data serve como momento de reflexão, em homenagem à vida e morte de Cristo, e de agradecimento e glorificação do seu sofrimento.
A Páscoa é celebrada também pela reunião da família, sendo um momento de confraternização e de alegria.


Páscoa em Portugal




Em Portugal, a população católica recebe a visita do compasso pascal no Domingo de Páscoa. O compasso é composto por um grupo de fiéis católicos que percorrem as ruas com uma cruz e um pequeno sino para anunciar a sua chegada.
Quando convidados pelos habitantes a entrar nas casas, benzem a casa e seus moradores, anunciando a boa nova da ressurreição de Jesus Cristo.



Sete dias antes da Páscoa celebra-se Domingo de Ramos, um dia dedicado aos padrinhos e madrinhas. Os afilhados oferecem flores ou plantas aos seus padrinhos e madrinhas e estes retribuem com o "folar", ou seja, com uma prenda no dia de Páscoa.
O pão-de-ló, os papos de anjo, o folar, as amêndoas e os ovos da Páscoa são alguns dos doces tradicionais desta época festiva.




A Equipa da Biblioteca deseja a todos uma Feliz Páscoa.
     A nossa Biblioteca também se imbuiu do espírito desta época. Aqui vai uma amostra…



quarta-feira, 3 de abril de 2019

Palestra sobre História Local


Na passada sexta-feira, dia 29 de março,  os alunos do 9º E da Escola Básica Margarida Fierro Caeiro da Matta, Midões, estiveram , pelas 15h e 30m, a assistir a uma palestra, “Da guerra à paz Tabuenses na Primeira Guerra Mundial” na Biblioteca desta escola, ministrada pelo Dr. Fernando Pais, natural de Mouronho.
Esta palestra foi dinamizada pelo grupo de História em parceria com a biblioteca. Teve como objetivo principal dar a conhecer a participação dos jovens Tabuenses na primeira guerra mundial. Foi feito um enquadramento da participação de Portugal na guerra (motivos) e as causas desta guerra.
O Palestrante tentou retirar do anonimato, os militares do concelho de Tábua para que os alunos tivessem a noção de que houve heróis neste concelho, que não foi só o “Soldado Milhões”, e também, aguçar a curiosidade dos alunos, em saberem um pouco mais destes jovens militares, das suas áreas de residência.
Foram jovens que deram a vida por Portugal.
Os alunos foram muito recetivos.






segunda-feira, 1 de abril de 2019

Dia 4-Semana da leitura

O quarto dia da semana da leitura,foi dedicado na parte da manhã ao escritor/ilustrador José Soares.
Iniciou-se com as turmas do jardim de infância de Midões e turma 3.
O escritor foi apresentado aos alunos do jardim de infância de Midões e turma 3.
Depois ás turmas 5 e 6 e por fim ao 5ºE e 6ºE.
Aos alunos do jardim de infância e turma 3 foram apresentados os livros"O coelhinho Pimpão no Museu Grão Vasco" e "O coelhinho Pimpão na Mata do Fontela",através de um powerpoint que referia a peripécia mais importante ,bem como,das personagens principais.
O autor com estas obras tentou mostrar que através da fantasia,também,se pode escrever a história real destes locais.
Os alunos interviram com muito agrado.
No final,alguns alunos tiveram a possibilidade de desenhar o próprio desenho o que lhes agradou muito.
Aqui fica algumas imagens.







Na turma 5 e 6 o autor além de apresentar as obras já mencionadas , também falou de outras "João e o  livro encantado- a origem".Uma história repleta de fantasia na terra dos dragões.Esta história inicia-se com a entrada de João na biblioteca , mundo dos livros.
Nesta sessão os alunos ficaram a sabe que os desenhos do Coelhinho Pimpão feitos em 3d os quais são moldados como se fosse plasticina ou barro e que desta forma construía as personagens da forma que as imaginou.No caso do livro "João e o livro encantado-a origem"foi feito no programa de desenhos.Para se efetuar tal deve-se educar a mão e a visão.
No final, da apresentação os alunos fizeram várias questões ,sobre as obras.
Foi muito interessante.

Aqui,ficam algumas fotos do momento.







No período da tarde as turmas do 5ºE e 6ºE apresentaram uma dramatização das "Lições do Tonecas"e as "Aventuras do Ulisses em Midões"com a supervisão do Professor Paulo Gomes aos idosos do Centro Social de Midões no auditório da escola.
De seguida , os idosos apresentaram uma imitação do vencedor que irá representar Portugal no festival da Canção ,Conan Osiris.
No final, houve um lanche oferecido pelos membros da equipa da biblioteca escolar para os idosos.

~








SARA BEIRÃO




Na semana da leitura a turma 6, com a colaboração da professora Manuela Ramos fizeram vários trabalhos sobre esta escritora do nosso concelho, Tábua, de forma a homenageá-la e dar a conhecer algumas das suas obras literárias e também como cidadã.
    Assim, Sarah de Vasconcelos Carvalho Beirão, nasceu em Tábua a 30 de Julho de 1880 e faleceu a 21 de Maio de 1974 em Tábua.



    Personalidade mais conhecida por Sara Beirão, esta foi escritora, publicista e ativista dos direitos das mulheres e filantropa, que se distinguiu no panorama cultural e político de Portugal durante as décadas de 1930 e 1940.
    Produziu uma obra diversificada, onde predomina a ficção destinada ao público infantojuvenil, com vasta colaboração dispersa por periódicos de Lisboa e Porto.
    Filha do médico Dr. Francisco Beirão, facultativo na Vila de Tábua. Aos 18 anos já escrevia para os periódicos O Tabuense, Beira Alta e para a revista Humanidade, sob pseudónimo de Álvaro de Vasconcelos.
   Para além do seu ativismo na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade entre géneros, Sarah Beirão dedicou-se à filantropia dedicando-se a diversas causas de pendor humanista a favor dos mais desfavorecidos, das crianças e dos idosos.
   Foi a instituidora da fundação que deu origem à primeira Casa do Artista em Portugal.
   A Fundação Sarah Beirão - Comendador António Costa Carvalho (o marido da escritora) é na atualidade uma instituição de solidariedade social, com sede na Quinta dos Freixos, Tábua, um solar do século XVIII, casa dos avós de Sarah Beirão e local de nascimento da escritora.
    Para além da Fundação Sarah Beirão/António Costa Carvalho, que presta serviços de lar, centro de dia e apoio domiciliário, fundou a Casa da Criança Sara Beirão e o Lar Sara Beirão, ambos em Travanca de Lagos, Oliveira do Hospital.
   Colaborou em vários jornais, entre os quais O Primeiro de Janeiro, o Diário de Notícias e o Diário de Lisboa.
   Com Maria Lamas e Elina Guimarães foi uma destacada dirigente do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, instituição liderante na defesa do sufrágio feminino e dos direitos políticos das mulheres.
   A escritora é lembrada na toponímia da Vila de Tábua, onde existe o Jardim Sara Beirão, e em diversas outras localidades, entre as quais Sobreda da Caparica, Oeiras e Seixal.
   Escreveu sobretudo ficção, tanto para adultos como para crianças.


Aqui ficam algumas obras e os trabalhos.