quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Floresta Autóctone

O Dia da Floresta Autóctone assinala-se no dia 23 de novembro e pretende divulgar a importância da conservação das florestas naturais da Península Ibérica e a promoção das espécies de árvores originárias do nosso território (espécies autóctones).
Designa-se por Floresta Autóctone um ecossistema em que estão presentes diversas espécies florestais, de flora e fauna, originárias da região onde esta área está inserida, ou seja, ocorre naturalmente sem intervenção do Homem.

Na biblioteca está patente uma pequena exposição sobre a floresta autóctone. Pode observar (à vista desarmada ou com lupas de mão) 3 espécies autóctones da floresta portuguesa: o medronheiro, o carvalho e o sobreiro; estão também presentes amostras de duas espécies vegetais exóticas (trazidas de outros locais do planeta) e que se tornaram invasoras: a mimosa e o eucalipto.



5 dias... 5 livros... As escolhas de...

Dando continuidade à atividade "5 dias... 5 livros..." na semana passada deu-se destaque às escolhas da Carolina Simões do 4.º ano.


Esta semana apresentamos as escolhas de mais um leitor, o Pedro Ferrão do 5.º E.


A equipa da biblioteca agradece à Carolina e ao Pedro, a gentil participação!

Boas leituras!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Apresentação da atividade "5 dias… 5 livros… As escolhas de..."

Semanalmente, às segundas-feiras, um aluno seleciona 5 livros da biblioteca que ficarão expostos numa mesa, durante os 5 dias da semana. Pode escolher livros que já tenha lido ou algum livro que gostaria de ler (logo que tenha tempo)! Na semana seguinte muda o aluno e mudam os livros.

A atividade tem como objetivos divulgar os livros da biblioteca, incentivando a leitura e dando a conhecer as preferências literárias dos leitores, do 1º ao 9º ano! 

Nesta semana, a mesa de livros é da Diana Marques do 7º E. Obrigada, Diana!
      Boas leituras!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Dia 11 de novembro - Dia de São Martinho


"No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho." 
O dia de São Martinho é celebrado a 11 de novembro e traz consigo o ritual de fazer um magusto - assar castanhas e comê-las, numa celebração com amigos e familiares e, também, de provar o vinho novo da colheita do verão anterior. O fenómeno do "verão de São Martinho" - nesta altura costuma-se ser brindados com alguns dias de sol - está relacionado com a lenda deste bom santo.

Lenda de São Martinho
Conta a lenda que num chuvoso e frio dia de novembro um nobre soldado romano, ao regressar a casa depois de uma dura e longa batalha, encontrou um mendigo com as roupas todas rasgadas, cheio de frio e de fome. Sem pensar duas vezes, o soldado pegou na sua aconchegante capa de lã e com um rápido golpe de espada cortou-a ao meio, dando uma das metades ao pobre homem. Este ficou muito emocionado e revelou-lhe que muitas pessoas haviam passado por ali, mas nenhuma delas tinha sequer olhado para ele.
O soldado, apesar de  cansado da longa e dura batalha que travara, apeou-se do homem que se encontrava no caminho e, como recompensa, Deus fez com que a chuva e o vento parassem. As nuvens abriram e deram lugar a um sol radioso que os aqueceu e secou. 


Este homem chamava-se Martinho e, a partir desse dia, e durante pelo menos três dias, o sol aquece o frio e chuvoso mês de novembro. É o chamado Verão de São Martinho!

Quem foi São Martinho
São Martinho nasceu na atual Hungria, no ano de 313, em pleno domínio romano. Este Santo lutou contra tudo e contra todos, inclusive contra o seu próprio pai, para defender a sua vocação e a sua crença em Deus. Apesar de ter feito parte de um contingente militar romano, para agradar a seu pai, São Martinho nunca deixou de defender os fracos e oprimidos e de lutar contra a injustiça.
Ao chegar à conclusão que a sua vida não tinha sentido, Martinho abandonou o exército e partiu de casa, abraçando uma vida de isolamento e reflexão. Desenvolveu um importante trabalho de evangelização, ajudando a converter ao Cristianismo inúmeros povos.
Alguns ditados populares:
“No Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.”
"Por S. Martinho semeia fava e o linho.
"Se o inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho."
"No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho."
"No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho."

A biblioteca escolar assinala este dia, decorando uma mesa com livros e alguns acessórios relacionados com o magusto, castanhas e ainda com um painel com trabalhos elaborados pelos alunos.



quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen


Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919, no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste.
A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.

Vem à biblioteca conhecer alguns dos livros de Sophia...

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Apresentação da atividade "Autor(a) do mês"

Autor do Mês
Adivinha quem é o autor residente do mês...
Este ano letivo, iniciamos uma atividade de divulgação de escritores, junto dos nossos alunos, promovendo os que fazem parte da nossa biblioteca. Pretende-se que os alunos adquiram um maior conhecimento dos autores responsáveis pelos livros que lêem. 
Assim, todos os meses será dinamizado o desafio “Quem é o autor residente?"

Divulgamos o 1º desafio:

                Este escritor português nasceu em Ovil, no concelho de Baião, distrito do Porto em 1957.
          Foi professor no Ensino Básico e já escreveu 95 livros e sete antologias. É um grande embaixador da língua portuguesa, uma vez que os seus livros já foram publicados no Brasil e traduzidos para espanhol, galego e sérvio.
                Recebeu vários prémios e distinções, nomeadamente os seguintes:
  • Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, em 1983
  • Prémio Gulbenkian, de Literatura para Crianças e Jovens, em 1990
  • Prémio Botto, em 1996
  • Grande Prémio da Literatura para Crianças e Jovens, em 2006.
                Pela notabilidade da sua obra, foi feito oficial da Ordem da Instrução Pública, em 2008.
               Também recebeu ainda duas nomeações para os Prémios de Autor da SPA/RTP, na categoria Infantojuvenil, em 2010 e para o prémio literário sueco Alma, em 2013 e 2014.

               Vamos dar-te mais uma pista: este escritor escreveu um livro chamado Ventos da Serra.

Quem será?

A todos os alunos desejamos boa sorte e boas leituras!