segunda-feira, 15 de junho de 2015

Boas Férias e…
… Melhores Leituras!

Hoje, 15 de junho, a nossa Biblioteca Escolar amanheceu à imagem e semelhança do dia, ou seja, tristonha. Não admira, ainda que conserve as estantes repletas de livros, falta-lhe quem os leia. Desde sexta-feira, os alunos estão de férias. É claro que os finalistas ainda vieram realizar o exame de Língua Portuguesa. Porém, já não passaram por aqui. Mal acabaram de responder ao enunciado, regressaram a casa, a fim de se prepararem para o embate da Matemática. Ao longo do ano, não foram raras as ocasiões em que os chamámos à atenção: porque o respetivo “botão do volume” habitualmente funciona alto de mais. O certo é que já sentimos saudades… Até setembro, desejamos a todos Boas Férias e, como não poderia deixar de ser, Melhores Leituras! Entretanto, despedimo-nos com algumas das recordações do último dia de aulas. Um dia visivelmente feliz! Dentro e fora da Biblioteca Escolar.



Ilustração 1: Grupo de alunos do 2.º ano, entre os quais o vencedor do passatempo “A Hora do Conto”, Ruben Lourenço (1.º, da esquerda para a direita).


Ilustração 2: Durante o piquenique do 1.º ciclo, um brinde às férias (Carolina e Francisco)!


Ilustração 3: Grupo de alunos do 8.º ano, orientados pela professora Isabel Matos, responsáveis pelos momentos musicais e teatrais com os quais brindaram quer os coleguinhas do 1.º ciclo, de manhã, quer os utentes do Centro de Dia de Midões, à tarde.


Ilustração 4: “Encontro de Gerações” - entre os utentes do Centro de Dia da Póvoa de Midões e os nossos alunos.


Ilustração 5: “Piscina de Livros”: sugestões de leituras para as férias.


Ilustração 6: Sugestão da D.ª Sofia – porque não há ninguém que não queira ser feliz!






sexta-feira, 12 de junho de 2015



Dia do Elmer
Dia de ser diferente


Ao longo do ano, a professora Marisa foi apoiando alunos vários com necessidades educativas especiais. Nas horas passadas na Biblioteca Escolar, teve a oportunidade de acompanhar a Carolina, do 5.º F. Em cada um dos períodos letivos, despediram-se com a leitura de uma historinha aos mais pequeninos. Hoje, foi a vez de convidarem o Jardim de Infância de Midões. A história escolhida foi a do Elmer. Um elefante muito especial. Um elefante aos quadradinhos, todos coloridos, com carradas de sentido de humor. Um elefante sem o qual a manada viveria de forma cinzenta e tristonha. Porque todos fazemos falta! No final, a alegria dos meninos era proporcional à emoção da Carolina.

Ilustração 1: Cartaz alusivo ao Dia do Elmer.



Ilustração 2: Começo da historinha. No painel, avistam-se os trabalhos realizados pela Carolina, ao longo do ano, na BE.



Ilustração 3: Uma dupla concentradíssima, Ilustrando os Elmers carinhosamente recortados pela D.ª Sofia.


Ilustração 4: Fotografia final de grupo, já com os Elmers todos coloridos pelos meninos. Mais uma vez, como fundo temos os trabalhos realizados pela Carolina, ao longo do ano, na BE.








terça-feira, 2 de junho de 2015


Midões
Casas com História

Midões foi berço e ou residência de algumas das famílias mais antigas e importantes da nossa região. Não admira, por isso, que ainda aqui existam as casas que as viram nascer e ou crescer. Infelizmente, porém, tal como a localidade perdeu boa parte da importância que tinha em meados do século XIX, com a transferência da sede do concelho para Tábua, também as famílias e as casas que as abrigavam deixaram de ter a relevância que ostentaram durante tanto tempo. A grandiosidade e a traça das construções, no entanto, não enganam. São edifícios com História. E com histórias. E é dessa História e são essas as histórias que a Mariana procurou recuperar através de algumas das fotografias aqui publicadas.


Ilustração 1: Casa dos Sousas Machados


De acordo com os dados por nós recolhidos na obra Tábua. História, Arte e Memória, da autoria do historiador de arte Marco Daniel Duarte, publicada pela Câmara Municipal de Tábua, em 2009, esta casa terá sido construída em finais do século XVII, vindo a ser ampliada e modificada no século seguinte. Quando chegámos a Midões, o respetivo brasão encontrava-se envolvido em panos escuros, sinal de que a família estava de luto. Agora, já é possível admirar o escudo esquartelado com cinco estrelas de seis pontas, cinco arruelas e um leão.


Ilustração 2: Casa do Ribeirinho



Esta casa, como já sabemos, através de outras iniciativas promovidas pela Biblioteca Escolar, pertenceu ao 1.º Visconde de Midões, Roque Ribeiro de Abranches Castelo Branco. Foi construída no século XVIII, sofrendo intervenções ao longo do tempo. Atualmente, o edifício é propriedade de mais do que uma família. Uma das partes, aquela que pertence ao antigo diplomata José Roque Vieira de Abranches Jordão, é cuidada, há mais de 40 anos, pelo mesmo feitor, o Sr. José Lopes da Silva. Infelizmente, não obstante o zelo deste senhor, os efeitos do tempo vão minando a estrutura e o telhado.


Ilustração 3: Palácio de Valverde



A fazermos fé na data que se encontra na fachada desta casa, a mesma terá sido construída em 1907. Chamar-se á Palácio de Valverde devido ao facto de, por um lado, ficar localizada no centro de Midões e, por outro, aquele largo ser conhecido como Valverde. Curiosamente, esta foi a primeira casa a ser fotografada pela Mariana. Ficou maravilhada com o jardim, profusamente florido. Com grande pena nossa, não nos foi possível entrar. Mesmo assim, as fotografias permitem a todos apreciar a beleza dos seus canteiros.

Ilustração 4: Palácio das Quatro Estações


O Palácio das Quatro Estações foi mandado construir pelo 2.º Visconde de Midões, César Ribeiro de Abranches Castelo Branco, no século XIX. O imóvel fica a dever a sua designação às quatro esculturas alegóricas das estações do ano – inverno, primavera, verão e outono – que ostenta na fachada principal. Apesar do exterior parecer cuidado, o interior estará bastante degradado. Segundo o que nos foi contado, está na mão de estrangeiros. Como tantos, ao visitarem a nossa região, deixaram-se encantar pela localidade, em geral, e por esta casa, em particular. Ainda não sabemos qual o destino que lhe pretendem dar.

Ilustração 5: Solar do Esporão


O Solar do Esporão foi a última casa fotografada pela Mariana. A Agostinho Borges de Figueiredo e Castro, agraciado com o título de Visconde de Vinhal em 1889, se ficou a construção deste palacete. Por não ter tido descendência direta, o edifício passou para uma sobrinha, Ana da Cunha Freire Magalhães. Uma das filhas desta senhora virá a casar com José Caeiro da Matta, professor universitário e ministro durante o Estado Novo. A nossa escola está profundamente ligada a esta família devido ao facto dos terrenos nos quais se encontra edificada terem sido doados por uma das suas descendentes.







Autora do Mês





A nossa autora do mês, ou seja, a nossa querida Mariana, nasceu há 16 anos, em São Romão (Seia). Até ao ano anterior, viveu em Manteigas, onde estudou no respetivo agrupamento de escolas. Desde Setembro de 2014, faz parte da turma do 9.º E. «Em boa hora veio para cá», concordam todos os colegas. Porque «a Mariana é uma ótima amiga», garantem-no também. Apesar de não se separar do seu telemóvel. Umas vezes para jogar. Outras para enviar uma mensagem de alento. Ou para ouvir música. O Agir e o Dengaz fazem parte da sua playlist. Nas tardes de Verão, delicia-se com gelado de chocolate com caramelo. Em qualquer época do ano, na TV, não perde um episódio da Violetta. Como nem todos somos perfeitos, é adepta do FCP… Mas com quem ela vibra mesmo é com os passes do Neymar. No cinema, emocionou-se com A culpa é das estrelas. Fosse a sua vida um filme e ela representaria o papel de fotógrafa. Com uma Canon. Despedimo-nos da Mariana exatamente com algumas das fotografias por si tiradas em Midões.