segunda-feira, 29 de junho de 2020

"Andrà tutto bene" - Vai ficar tudo bem


No final do ano letivo, de um ano letivo diferente, fica o hino Andrà Tutto Bene (em inglês: Everything Will Be Alright; em português: Vai ficar tudo bem). Um vídeo sugerido pela professora Clotilde Pinto. Poderá ser uma lição de inglês, legendada em português, e é certamente uma mensagem de esperança, com muitas emoções partilhadas entre todos nós...



“One day we´ll remember the hardest of times when distance meant love and it kept us alive.”
While in the depths of quarantine and social distancing amid the COVID-19 pandemic, two portuguese friends came together through music and film to shine a light on the unsung heroes bravely fighting a devastating coronavírus. “Andrà Tutto Bene” (Everything Will Be Alright) is a resounding message of hope and courage that celebrates the collective human spirit and touches the hearts of millions around the globe.
Composed and performed by Cristóvam and with a video concept created and directed by Pedro Varela (march 2020).


A equipa da biblioteca deseja boas férias, com saúde!

Mantenham-se informados, sempre com base em informação credível, como por exemplo no sítio da Direção Geral da Saúde:
https://covid19.min-saude.pt

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Um poema de António Gedeão

O tema deste poema é o cântico ao sonho, entendido como a mola do progresso e da evolução do ser humano ao longo dos séculos. O sonho é o elemento que leva o Homem a fazer avançar o Mundo, a superar-se continuamente!
A todos, a biblioteca deseja a concretização dos sonhos...
A todos, a biblioteca deseja boas leituras e boas férias!

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer, 
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança. 

António Gedeão

António Gedeão é o pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, poeta e escritor português que nasceu em Lisboa em 1906 e faleceu em 1997. Foi um químico, professor de Físico-Química do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes e Liceu Camões, pedagogo, investigador de História da Ciência.
Imagem e informação retiradas de: https://www.escritas.org/pt/t/1489/pedra-filosofal (consultado em 26/06/2020)

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Clothes and accessories - 7.ºE

No âmbito da disciplina de Inglês, nas condições do Ensino à Distância (E@D) os alunos do 7.ºE efetuaram trabalhos alusivos ao vestuário, com a orientação da docente Clotilde Pinto. Mostramos aqui um pouco de dois trabalhos elaborados em PowerPoint, o da Francisca Pegado e o do Rúben Lourenço. Outro trabalho que merece destaque é o da Michelle, também pelo facto de ter sido elaborado à mão, com técnicas de colagem e de desenho.











A biblioteca agradece a partilha!

terça-feira, 23 de junho de 2020

"A Maior Flor do Mundo", de José Saramago

José Saramago (1922-2010) é um reconhecido autor português, que ganhou o Prémio Nobel da Literatura, em 1998. 
A biblioteca convida a conhecer uma das suas obras: “A Maior Flor do Mundo”, através de um filme de animação, com a voz do autor e produzido por Pancho Casal, com apoio da UNICEF, em 2007 (Continental Producciones SL). A música original é de Emilio Aragón e as ilustrações são de Diego Mallo.



Biografia de José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista  Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do jornal  Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Casou com Pilar del Río em 1988 e em fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.
José Saramago faleceu a 18 de Junho de 2010.
Imagem e informação disponível em: https://www.josesaramago.org/biografia-jose-saramago/
(consultado em 23/06/2020)

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Deliciosas receitas em inglês! Pelos alunos do 7.º e do 9.º ano...

No âmbito do tema English speaking countries (países de expressão inglesa), os alunos do 7.º e do 9.º ano dedicaram-se a trabalhar sobre algumas receitas simples, que foram exploradas no Dia da Criança e ao longo do período, no contexto do ensino à distância. 

A biblioteca agradece as partilhas dos alunos e da professora Clotilde Pinto:
 
Bom apetite e boas leituras!

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Cravos vermelhos, da Turma 4

Já no início do 3º período letivo, sob orientação da professora Lurdes Gomes e para assinalar o 25 de abril de 1974, os alunos da turma 4 do 2.º ano realizaram trabalhos artísticos de construção de cravos vermelhos:


































A biblioteca agradece a partilha destes belos trabalhos!

No dia 13 de junho assinalaram-se os 132 anos do nascimento de um dos mais importantes poetas portugueses, Fernando Pessoa. Os cravos vermelhos também inspiraram este poeta, que escreveu numa das suas Quadras ao gosto popular:

Deram-me um cravo vermelho

Deram-me um cravo vermelho
Para eu ver como é a vida.
Mas esqueci-me do cravo
Pela hora da saída.

                                                          Fernando Pessoa

(Imagem da Wikipédia)

Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português. Nasceu em Lisboa no dia 13 de junho de 1888 e morreu em 30 de novembro de 1935. 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

10 de junho, Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas

(imagem da Wikipédia)

Quem foi Luís Vaz de Camões?


Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe exatamente onde, e morreu a 10 de junho de 1580, em Lisboa. Pensa-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo tido como protetor o seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e chanceler da Universidade. Tudo indica que pertencia à pequena nobreza.

Atribuem-se-lhe vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado e em combate perdeu o olho direito - perda referida na Canção Lembrança da Longa Saudade - e outro para Constância, entre 1547 e 1550, obrigado, diz-se, por ofensas a uma certa dama da corte.

Depois de regressado a Lisboa, foi detido, em 1552, em consequência de uma rixa com um funcionário da Corte, e preso na cadeia do Tronco. Saiu logo no ano seguinte, inteiramente perdoado pelo agredido e pelo rei, conforme se lê numa carta enviada da Índia, para onde partiu nesse mesmo ano, quer para mais facilmente obter perdão quer para se libertar da vida lisboeta, que o não contentava.

Segundo alguns autores, terá sido por essa altura que compôs o primeiro canto de Os Lusíadas.

Na Índia parece não ter sido feliz. Goa dececionou-o, como se pode ler no soneto Cá nesta Babilónia donde mana. Tomou parte em várias expedições militares e, numa delas, no Cabo Guardafui, escreveu uma das mais belas canções: Junto dum seco, fero e estéril monte. Viajou de seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis Cantos do famoso poema épico.

Voltou a Goa, naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou-se, nadando com um braço e erguendo com o outro, acima das vagas, o manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X, 128. Nesse naufrágio viu morrer a sua "Dinamene", rapariga chinesa que se lhe tinha afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos sonetos do ciclo Dinamene, entre os quais se destaca Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste.

Em Goa sofreu caluniosas acusações, dolorosas perseguições e duros trabalhos, vindo Diogo do Couto a encontrá-lo em Moçambique, em 1568, "tão pobre que comia de amigos", trabalhando n'Os Lusíadas e no seu Parnaso, "livro de muita erudição, doutrina e filosofia", segundo o mesmo autor.

Em 1569, após 16 anos de desterro, regressou a Lisboa, tendo os seus amigos pago as dívidas e comprado o passaporte. Só três anos mais tarde conseguiu obter a publicação da primeira edição de Os Lusíadas, que lhe valeu de D. Sebastião, a quem era dedicado, uma tença anual de 15 000 réis pelo prazo de três anos e renovado pela última vez em 1582 a favor de sua mãe, que lhe sobreviveu.

Os últimos anos de Camões foram amargurados pela doença e pela miséria. Reza a tradição que se não morreu de fome foi devido à solicitude de um escravo Jau, trazido da Índia, que ia de noite, sem o poeta saber, mendigar de porta em porta o pão do dia seguinte.

O certo é que morreu a 10 de junho de 1580, sendo o seu enterro feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidalgo letrado seu amigo mandou inscrever-lhe na campa rasa um epitáfio significativo: "Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu."

Se a escassez de documentos e os registos autobiográficos da sua obra ajudaram a construir uma imagem lendária de poeta miserável, exilado e infeliz no amor, que foi exaltada pelos românticos (Camões, o poeta maldito, vítima do destino, incompreendido, abandonado pelo amor e solitário), uma outra faceta ressalta da sua vida. Camões terá sido de facto um homem determinado, humanista, pensador, viajado, aventureiro, experiente, que se deslumbrou com a descoberta de novos mundos e de "Outro ser civilizacional".

Por isso, diz Jorge de Sena: "Se pouco sabemos de Camões, biograficamente falando, tudo sabemos da sua persona poética, já que não muitos poetas em qualquer tempo transformaram a sua própria experiência e pensamento numa tal reveladora obra de arte como a poesia de Camões é."


(consultado em 11/06/2020)

terça-feira, 9 de junho de 2020

Pesquisa do 9ºD - A União Europeia

No âmbito da disciplina de História, nas condições do Ensino à Distância (E@D) os alunos do 9ºD efetuaram um trabalho de pesquisa sobre a União Europeia, com a supervisão da docente Luísa Brito. 
Mostramos aqui um pouco do trabalho de cada grupo, elaborado em PowerPoint:






























A ler pesquisa-se, aprende-se, viaja-se…
A biblioteca agradece a partilha dos trabalhos, aos alunos do 9ºD e à professora Luísa Brito.