quinta-feira, 13 de junho de 2019

Exposição de trabalhos do 5º e 6ºE

Mais uma vez os nossos artistas do 5º e 6º ano, da turma E, da Escola Básica Margarida Fierro Caeiro da Matta de Midões, deram o seu melhor na realização dos trabalhos realizados nas disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica. Assim sendo, voltaram a expor os trabalhos na Biblioteca.

Na disciplina de Educação Visual, os alunos do 5º E estudaram a Geometria, que é um ramo da Matemática que estuda o tamanho, a posição e forma de objetos no espaço, bem como as suas propriedades. Ao longo das aulas, fizeram muitos registos e construções geométricas, que ficaram compilados num “Dossiê de Geometria”.  Ainda nesta disciplina, realizaram um trabalho de recolha e pesquisa de vários tipos de papéis, dando origem a um “Dossiê de papéis”.







 Ainda na disciplina de Educação Visual, os alunos do 5º ano exploraram o pontilhismo, à boa maneira de Georges Seurat e Paul Signac. Esta técnica de pintura, saída do movimento impressionista, é trabalhada através da justaposição de pontos que, ora mais concentrados, ora mais dispersos, provocam uma mistura ótica no olhar do observador. A partir de uma fotocópia do rosto, cada aluno fez o seu “Autorretrato pontilhista”, sendo o suporte uma folha de papel de acetato. O desafio foi enorme, mas todos fizeram um bom trabalho!



Foi ainda explorada a mancha e a cor, através da realização de autorretratos “Pop”. Na disciplina de Educação Tecnológica, os alunos realizaram uma moldura em cartolina, versão Origami, para “encaixilhar” os respetivos trabalhos.



 Quanto aos alunos do 6º E, realizaram muitos trabalhos práticos na disciplina de Educação Tecnológica, tais como: porta-chaves em madeira, decorados com o pirogravador, estojos/bolsas em feltro e ainda quadros em madeira realizados com pregos e linha colorida. Os resultados estão à vista: muito criativos e coloridos.




Com esta exposição de trabalhos, a professora Carla Marques, que leciona as disciplinas envolvidas, pretende, não só mostrar um pouco do que se faz nas suas aulas, mas, sobretudo, “aplaudir” e elogiar o trabalho dos seus alunos. Pretende ainda despertar e inspirar os que visitam a exposição, pois são trabalhos interessantes para pôr em prática (naqueles dias em que parece que já não há mais nada para fazer!) no período de férias que se aproxima...

Boas férias para todos!


quarta-feira, 12 de junho de 2019

“Mostrar Ciência”

“Mostrar Ciência” é uma atividade que a biblioteca de Midões está a desenvolver em colaboração com os Professores do 1.º ciclo

No dia 13 de maio, os cientistas da turma 6, do 4º ano, deslocaram-se à sala de Ciências, acompanhados pela Professora Manuela Ramos. No dia 20 de maio foi a vez dos cientistas do 3º ano se deslocarem à sala de Ciências, com a Professora Ângela Lourenço.

Os alunos conseguiram construir uma pilha biológica, com limões, e colocaram um relógio a funcionar de novo!



Fotografias 1 e 2: Alunos da turma 6 e Professora Manuela na sala de Ciências (13/05/2019).



Fotografias 3 e 4: Alunos da turma 5 e Professora Ângela na sala de Ciências (20/05/2019).


Fotografia 5: Pilha biológica - o relógio já funciona!

      No final da atividade, usando “tinta mágica”, escreveram uma mensagem secreta… (a “tinta mágica” não era mais do que o sumo do limão…).
      A Professora Cindy usou a chama de uma lamparina para descobrir a mensagem secreta e os pequenos cientistas aprenderam também mais algumas regras de segurança num laboratório, tal como usar uma lamparina de álcool.



Fotografias 6 e 7: A mensagem secreta foi descoberta…

A biblioteca felicita os alunos das turmas 5 e 6 e as Professoras Ângela Lourenço e Manuela Ramos, pela excelente colaboração nestas atividades!

terça-feira, 11 de junho de 2019

Dia 10 de Junho

Sabes por que motivo é assinalado este Feriado tão especial? É o que vamos descobrir...

No dia 10 de Junho, celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas! Se não sabes quem é o poeta Luís Vaz de Camões, vamos contextualizar-te!

O poeta Camões
Pensa-se que nasceu ou em Lisboa ou em Coimbra, entre 1524 e 1525. Não tinha muito dinheiro e, por isso, viveu com um tio em Coimbra, onde estudou Humanidades: a nossa Língua, Literatura e História.

Em 1549 partiu para Ceuta em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros!
 
Sabias que foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito? É   por isso que o vemos retratado com uma pala, como os piratas!
Morreu a 10 de Junho de 1580 e deixou publicada a sua obra, com grande reconhecimento nos dias de hoje para a nossa História e cultura, “Os Lusíadas”, um livro que canta os feitos dos portugueses, dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir.

História do Dia de Portugal

Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, o dia 10 de junho era celebrado como o "Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses".
Após a revolução do 25 de abril de 1974, que marcou o fim do regime ditatorial do Estado Novo, a celebração do dia passou a prestar homenagem a Portugal, a Camões e às Comunidades Portuguesas.
Neste dia o Presidente da República e altas individualidades do Estado participam em cerimónias de comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorrem em cidades diferentes todos os anos. Anualmente são distinguidas novas individualidades pelo seu trabalho em nome da nação.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Morte da escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís (1922-2019)




A equipa da biblioteca de Midões, não quis deixar de homenagear a grande escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, reconhecida com o Prémio Camões e considerada uma das grandes autoras do nosso país, morreu no domingo, no Porto. Estava doente há mais de uma década, na sequência de um AVC, que a retirou da vida pública, na sua casa do Porto, aos 96 anos. O Governo Português decretou luto nacional esta terça-feira .
Bessa-Luís, deixou a vida pública em 2006 por problemas de saúde, mas seu nome e sua obra costumava ser habituais em conversas literárias, nas quais sua riqueza narrativa era sempre destacada.
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A infância e a adolescência da escritora serão passadas nesta região, que marcará fortemente a sua obra. Estreia-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado​, mas é em 1954, com o romance A Sibila, desde então sucessivamente reeditado, que se impõe como uma das vozes mais importantes (uma voz “incomparável”, como dirá o ensaísta Eduardo Lourenço) da ficção portuguesa contemporânea.
As obras, "Sebastião José" (1981) e "A Muralha" (1957) são outros dos títulos de destaque entre seu numeroso trabalho, que inclui cerca de 50 livros de ficção, contos, peças de teatro e biografias.

Em 2004, Agustina obteve o prémio mais importante da literatura em língua portuguesa, o Prémio Camões, como auge de uma série de reconhecimentos que incluem o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1984 e 2002), o Prémio Nacional de Romance (1967) e o Prémio da União Latina (1987).

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Guterres recebe prémio Carlos Magno








António Guterres é o primeiro português a receber o prestigiado prémio internacional, atribuído desde 1950 a personalidades que tenham contribuído para a unidade do continente europeu. Já distinguiu figuras como Winston Churchill, Robert Schuman, Jacques Delors, Bill Clinton, Jean-Claude Juncker, Angela Merkel e os Papas Francisco e João Paulo II.
Na cerimónia de entrega do prémio participaram, entre outros, o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o Rei de Espanha, Felipe VI, a quem coube o discurso laudatório.
"Fico muito orgulhoso enquanto espanhol e amigo de Portugal, e também como europeu, que António Guterres receba este ano o Prémio Carlos Magno", declarou Felipe VI.
O Rei de Espanha não poupou elogios ao antigo primeiro-ministro português e, citando Fernando Pessoa - "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" -, afirmou que "a alma de António Guterres é imensa, assim como são a sua sabedoria, experiência e paixão com que defende os seus ideais".
António Guterres apelou a "uma Europa forte e unida", em Aachen, na Alemanha, após receber o prémio internacional Carlos Magno pela sua defesa do modelo europeu de sociedade, do pluralismo, tolerância e diálogo, Guterres insistiu na necessidade imperiosa de uma agenda multilateral "nestes tempos de grande ansiedade e desordem geopolítica".
Referiu que a União Europeia tem uma responsabilidade acrescida na sua defesa, até por ser "pioneira, mas também um posto avançado do multilateralismo e o primado do direito", valores cada vez mais postos em causa nos dias de hoje. "Como secretário-geral das Nações Unidas, nunca senti tão claramente a necessidade de uma Europa forte e unida", disse.
Este indicou que o mundo enfrenta atualmente "três desafios sem precedentes" que agravam os riscos de confrontação e exigem respostas vigorosas: as alterações climáticas - que classificou como sendo "hoje uma questão de vida ou morte" -, a demografia e migrações, e a era digital.
"O multilateralismo está sob fogo precisamente quando dele mais precisamos, e quando nunca foi tão adequado para fazer face a todos os desafios", defendeu.
Apontando que "a UE constitui uma experiência única em soberania partilhada", António Guterres comentou que se desenha atualmente "uma nova ordem mundial, com destino ainda desconhecido", razão pela qual "o mundo parece hoje caótico", e para essa nova ordem mundial multilateral é essencial uma Europa forte e unida.
 Referiu que as Nações Unidas precisam de uma Europa forte e unida
"Mas mesmo que acabemos por ter um mundo multipolar, tal não é por si só uma garantia de segurança e paz comum", disse, acrescentando que basta recordar a História antes da I Guerra Mundial, quando, "sem um sistema multilateral na época, uma Europa multipolar não foi capaz de evitar dois conflitos mortíferos".
"Por tantas razões, e talvez um toque de saudade, gostaria que a Europa pudesse defender de uma forma mais decisiva a agenda multilateral. As Nações Unidas precisam de uma Europa forte e unida", afirmou, advertindo "nunca as instituições do pós-guerra mundial e os seus valores subjacentes estiveram tão erodidos e colocados à prova" como hoje.
O secretário-geral da ONU realçou que os conflitos se tornaram "mais complexos e interligados do que nunca, produzem violações horrendas da lei humanitária internacional e abusos dos direitos humanos".
As pessoas foram forçadas a fugir de suas casas numa escala que não se via há décadas
"As pessoas foram forçadas a fugir de suas casas numa escala que não se via há décadas. E com as portas de um abrigo fechadas. Os princípios democráticos estão sitiados e o Estado de direito está a ser enfraquecido. As desigualdades estão a aumentar. O discurso de ódio, o racismo e a xenofobia estão a incitar o terrorismo através das redes sociais", alertou.
Defendendo que "tanto as Nações Unidas como a UE são um legado dos valores do Iluminismo", na sua opinião "o mais importante contributo europeu para a civilização mundial", António Guterres afirmou que aquilo a que se assiste hoje na cena mundial, com o ressurgimento de "paixões nacionalistas, populistas, étnicas e religiosas", é "a negação do Iluminismo".
"Tendo crescido sob a ditadura de Salazar, testemunhei o verdadeiro valor da liberdade. Como antigo Alto Comissário da ONU para os Refugiados, durante 10 anos, vi as cicatrizes da deslocação e desenraizamento. E a História consolidou a minha forte convicção de que essas tragédias apenas podem ser evitadas através da prevenção de conflitos e desenvolvimento através da cooperação internacional", afirmou.
“Não tenho outros poderes senão a persuasão e o apelo à razão”
Para tal, o mundo precisa mais do que nunca "dos dois maiores projetos de paz dos nossos tempos, as Nações Unidas e a União Europeia", sustentou.
"Como secretário-geral das Nações Unidas, não tenho outros poderes senão a persuasão e o apelo à razão. Posso assegurar-vos que darei sempre o meu melhor na defesa apaixonada dos valores do pluralismo, da tolerância, do diálogo e do respeito mútuo para construir um mundo de paz, justiça e dignidade humana", declarou, em português, no encerramento do seu discurso.


Citação retirada do Jornal de Notícias.