terça-feira, 4 de junho de 2019

Morte da escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís (1922-2019)




A equipa da biblioteca de Midões, não quis deixar de homenagear a grande escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, reconhecida com o Prémio Camões e considerada uma das grandes autoras do nosso país, morreu no domingo, no Porto. Estava doente há mais de uma década, na sequência de um AVC, que a retirou da vida pública, na sua casa do Porto, aos 96 anos. O Governo Português decretou luto nacional esta terça-feira .
Bessa-Luís, deixou a vida pública em 2006 por problemas de saúde, mas seu nome e sua obra costumava ser habituais em conversas literárias, nas quais sua riqueza narrativa era sempre destacada.
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A infância e a adolescência da escritora serão passadas nesta região, que marcará fortemente a sua obra. Estreia-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado​, mas é em 1954, com o romance A Sibila, desde então sucessivamente reeditado, que se impõe como uma das vozes mais importantes (uma voz “incomparável”, como dirá o ensaísta Eduardo Lourenço) da ficção portuguesa contemporânea.
As obras, "Sebastião José" (1981) e "A Muralha" (1957) são outros dos títulos de destaque entre seu numeroso trabalho, que inclui cerca de 50 livros de ficção, contos, peças de teatro e biografias.

Em 2004, Agustina obteve o prémio mais importante da literatura em língua portuguesa, o Prémio Camões, como auge de uma série de reconhecimentos que incluem o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1984 e 2002), o Prémio Nacional de Romance (1967) e o Prémio da União Latina (1987).

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