quarta-feira, 7 de novembro de 2018

CENTENÁRIO DA GRANDE GUERRA -1914/1918- 1ª GUERRA MUNDIAL


O armistício assinala o fim da primeira guerra mundial, que começou a 1 de agosto de 1914. Assinado por todos os beligerantes era assim suspensa a guerra e confirmada a vitória dos Aliados (Franceses, ingleses e americanos) sob a Alemanha.
   São 11 horas do dia 11 de novembro. Todos os sinos tocam a anunciar o fim da guerra. Numa carruagem restaurante de um comboio estacionado na floresta de Compiègne, na Picardia, entre as 5h12 e 5h20, os generais alemães reuniram-se com os Aliados para assinarem uma convenção de paz, o armistício.
   Nos três dias que precedem a assinatura do armistício, Aliados e alemães negoceiam um contrato humilhante para os derrotados. Estipula, entre outras coisas, o cessar-fogo imediato, a entrega por parte dos alemães de todo o material de guerra, da sua aviação e frota de guerra, a evacuação imediata dos territórios invadidos (Bélgica, França, Luxemburgo, Alsácia-Lorena) e a margem esquerda do Rhin (na Alemanha).
   Devido ao seu carater inédito e atroz, a Grande Guerra suscita na Europa uma vaga de esperança e de pacifismo: todos desejam evitar que este tipo de conflito se repita.
   Em 1919, a Sociedade das Nações (antepassada da ONU) é criada para desanuviar as relações internacionais e privilegiar as relações de paz. Mas as cláusulas do armistício são muito duras para a Alemanha enfraquecida poder suportar. A crise económica e o crash da bolsa em 1929 abrem a porta a inúmeras contestações, onde se destaca o movimento nacional-socialista, ou movimento nazi.




Desfile militar assinala os 100 anos do Armistício da Primeira Guerra- Lisboa 4 de novembro de 2018

Portugal assinalou no passado domingo, em Lisboa, com um desfile militar os 100 anos do Armistício da Primeira Guerra, reunindo as altas figuras do Estado.
A cerimónia evocativa dos 100 anos do fim da I Guerra Mundial (1914-1918) começou às 11 horas com a chegada do presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, que passou revista às forças em parada e discursou depois de uma homenagem aos mortos, com a deposição de uma coroa de flores.
Estiveram ainda representadas as forças armadas da Alemanha, EUA, França e Reino Unido, com 80 militares.
Com o propósito de "homenagear a paz" e "honrar a memória" dos 100 mil portugueses que combateram na I Guerra Mundial e os 7500 que morreram no conflito, a cerimónia pretendeu ainda "estimular o orgulho nacional" e ser "um ato de cidadania", segundo porta-voz do EMGFA, chefiado pelo almirante António Silva Ribeiro.
Portugal participou na Grande Guerra com cerca de 100.000 homens ao lado dos aliados, enviando para a frente ocidental o Corpo Expedicionário Português, em 1917.
Os soldados portugueses estiveram também presentes na frente de Angola, em 1914-1915, em Moçambique, entre 1914 e 1918, e em França, em 1917 e 1918.





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